quarta-feira, agosto 30, 2006

Sinto a tua falta!



Poder ver-te ao acordar é uma dádiva que estava longe de imaginar naquele dia!


Hoje, ao acordar, sinto a tua falta a meu lado, adormecida e serena.
Noites passámos em que adormeceste profundamente e eu não consegui, ou melhor, não quis, perder o momento, perder a possibilidade de te sentir tranquila, ouvir a tua respiração.

Era Inverno e tu havias saído tarde.
Como habitualmente, fui buscar-te ao saíres e recordo-me tão bem como se fosse hoje, o frio que se fazia sentir. Mas no nosso quarto estava quentinho, sabia bem lá estar.
Assim que chegaste foste tomar banho e quando terminaste, massajei prolongadamente o teu corpo.
A TV ainda transmitia as tuas novelas, quando adormeceste. Limitei-me a apagá-la, a abraçar-te com segurança, sentindo-te chegada a mim.
Deixei-me ficar assim várias horas, a ouvir-te respirar, a ouvir o vento frio na rua, contrapondo o aconchego que era a nossa cama.

Infelizmente acordei ao lado de uma almofada vazia, imaginando-te ali, a meu lado, como em outras manhãs. Sei que é meramente temporário, pois saber que sentes exactamente o que eu sinto, supera largamente qualquer sonho, aliás, é por si só um sonho!
De certa maneira, acho que fomos enfeitiçados, pois de outra forma, como se explica um amor como o nosso, capaz de vencer todas as dificuldades, superando todos os testes e provações e mostrando-nos o caminho da nossa união e da nossa felicidade.

Sinto muito a tua falta!

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