domingo, dezembro 10, 2006

Estou contigo!

Creed - Arms wide open

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With Arms Wide Open - Creed

Estático, no meio da ponte, aguardo… na esperança de que aqui estivesses à minha espera.
Mas… não existe mais nada, para além da chuva, não passa um carro. Nada, nenhuma pista, nenhuma pegada no chão, nenhum rasto de viatura.
Escuto, mas não oiço nada, quando o que mais queria era ouvir-te chegar, ouvir-te respirar, ouvir o teu sorriso, lindo e sereno.
Será que me estás igualmente a tentar encontrar? Porque não me vens buscar e pegas a minha mão e me levas para casa?

Está uma noite demasiado fria, gelada mesmo. A chuva cai copiosamente, magoando ao cair. As gotas frias escorrem-me pelo corpo.
Nesta e noutras noites, tenho tentado descobrir o motivo desta vida, pelo qual tantas vezes somos levados a sofrer por determinadas situações, que magoam demais.
Não me queres pegar na mão e levar-me para um sitio novo, um sitio diferente, um sitio onde poderemos ser felizes.
Eu estou contigo, sempre contigo, incondicionalmente a teu lado, pacientemente a teu lado. Sempre.

Procuro o local, aquele local, lembras-te?
Procuro o teu rosto, como tantas vezes fiz, no meio da multidão, tentando minimizar a falta que me fazes, a saudade que sinto, decretada pelas separações forçadas a que estamos cingidos e obrigados.
Será que andas por aí, será que me vês?

Ninguém gosta de estar só, ou de se sentir só. E quando de repente nos apercebemos que estamos sós, não por opção mas por falta de meios de contornar a solidão, tudo fica repentinamente confuso, demasiado baralhado!

sábado, novembro 18, 2006

Feliz Aniversário!

Don't Stop Dancing - Creed

Como poderia deixar passar este dia tão importante?

É o dia do teu Aniversário!

Hoje não vou escrever no registo habitual, não vou declamar o Amor… vou simplesmente dar-te os Parabéns por mais um ano de vida, felicitar-te por seres como és e agradecer tudo o que me tens oferecido até hoje.

Muito obrigado!

Hoje é aquele dia em que todos se lembram de nós, até mesmo aqueles que nos esquecem nos restantes 363 dias do ano. Curioso, o poder do aniversário?
Mas… é o teu aniversário e isso é tudo quanto interessa.

A teu lado estarão, hoje, aqueles que mais te amam e que mais se preocupam (eu sou um deles, mas infelizmente, as circunstâncias não nos permitem a união) contigo, tentando cada um à sua maneira, deixar uma marca incondicional no teu dia e dizer: presente!

Independentemente de gostarmos ou não do aniversário, a verdade é que neste dia, acabamos por nos sentirmos extremamente nostálgicos, recordando o passado e quem mais nos marcou, ao longo desta travessia que é a vida.
Mesmo desprezando o dia de aniversário é indiscutível que nos vem à mente os aniversários transactos, aquelas festas de arromba com os amigos… enfim, é um dia quase nulo, mas muito proveitoso, sentimentalmente.

Neste dia, em que infelizmente estamos separados grande é a vontade de estarmos juntos, mas tal ainda não é realmente possível. E embora sendo o teu dia, e tendo tu o dever de estares nostálgica, a verdade é que também eu o estou. Recordo hoje, todos os momentos passados a teu lado, desde o início até aos momentos mais marcantes.
A verdade é que te amo mesmo muito e nada mais me faria feliz do que poder estar a teu lado neste dia especial, observando-te a irradiar felicidade, sendo apenas uma presença, promovendo somente o teu bem-estar.
Hoje estamos juntos pelo nosso amor, juntos pelo coração embora separados pela distância, o que é perfeitamente irrelevante. No fundo, já estamos sempre juntos, juntos no nosso amor, juntos nos nossos sonhos, juntos simplesmente quando pensamos um no outro.

Hoje é o teu Aniversário e eu amo-te muito!

quinta-feira, outubro 26, 2006

… De braços bem abertos!



Acabo de ouvir as notícias de hoje e por incrível que possa parecer, falaram mesmo em mim. Parece que a minha vida está a mudar!
No jornal do dia, (que coisa, até parece perseguição) aparece a mesma previsão. Parece que é mesmo verdade!
Fecho os olhos, começo a orar e a pensar em todos os acontecimentos ocorridos nos últimos tempos, procurando um indício da tal mudança tentando justificar tais afirmações, compreender até que ponto a minha vida está em mudança.
Realmente tudo é diferente desde que entraste na minha vida, desde que a minha vida passou a ser a nossa vida, desde que, mesmo acordado, comecei a sonhar e a idealizar um futuro a teu lado, o simples acordar a teu lado e observar o teu sorriso ensonado.
E é então que, lágrimas de felicidade, escorrem pelo meu rosto!

… De braços bem abertos, sob os raios do Sol, dou-te as boas-vindas a este lugar, onde te vou mostrar tudo, onde te quero mostrar tudo!
Onde quero fazer-te feliz, fazer-te sentir amada. Sentir a cada dia que tu és feliz e que sorris e que, ao sorrires eu me sinta com o objectivo atingido, o objectivo de te tornar a Mulher mais feliz de sempre…
… De braços bem abertos!

Mas toda esta mudança acarreta muitos «se’s» para os quais não sei se me sinto preparado. Ou, provavelmente até estou preparado demais e não tenho essa consciência.
Não sei se estou preparado para acreditar todos os dias da minha vida, numa relação linda e maravilhosa como a nossa, acreditando e mantendo a fé de que essa relação será mais do que uma intenção, mais do que um amor proibido, um amor, que por motivos de força maior, tem de ser vivido na penumbra, na escuridão, na clandestinidade.
Não sei se estou preparado para aguardar pela mulher maravilhosa e fantástica que és, sabendo perfeitamente, que em muitos dias não vou poder ouvir-te, nem sequer ver-te e menos ainda tocar-te, sabendo-te a viver uma outra vida, uma vida onde eu não tenho, nem sequer posso ter lugar.
Também não sei se estou preparado, para sofrer o que quem ama assim sofre…

Estou! Estou mesmo preparado para tal, ou melhor, sem sequer pensar em qualquer preparação, sem que tenha existido qualquer preparação, aqui tenho estado, a teu lado sempre que possível e quando não, aguardando, aguardando pacientemente pela realização do sonho de uma vida.
Aguardando pela oportunidade de poder acordar diariamente a teu lado a ver-te sorrir!
(… E de braços bem abertos, sob os raios solares)
«Sê muito bem-vinda a este lugar, vem, vou-te mostrar tudo.»

De braços bem abertos, agora que a nossa vida é diferente, quero mostrar-te o meu amor, mostrar-te tudo o que quero fazer por ti, tudo o que tenho para te dar, de braços bem abertos!

Se apenas me restasse nesta vida um desejo, somente um último pedido, eu desejaria a tua liberdade, eu desejaria o teu desprendimento de algo que impossibilita a nossa Felicidade, de algo que se atravessa entre ambos.
Desejaria que conseguisses abraçar uma nova vida, uma vida em que finalmente a minha presença seria uma realidade, uma vida que pudesses agarrar com as tuas mãos e com orgulho indisfarçável mostrá-la a todo o mundo, feliz pela tua vida…
… De braços bem abertos, gostaria de te abraçar!

terça-feira, outubro 17, 2006

Carta

quarta-feira, agosto 30, 2006

Sinto a tua falta!



Poder ver-te ao acordar é uma dádiva que estava longe de imaginar naquele dia!


Hoje, ao acordar, sinto a tua falta a meu lado, adormecida e serena.
Noites passámos em que adormeceste profundamente e eu não consegui, ou melhor, não quis, perder o momento, perder a possibilidade de te sentir tranquila, ouvir a tua respiração.

Era Inverno e tu havias saído tarde.
Como habitualmente, fui buscar-te ao saíres e recordo-me tão bem como se fosse hoje, o frio que se fazia sentir. Mas no nosso quarto estava quentinho, sabia bem lá estar.
Assim que chegaste foste tomar banho e quando terminaste, massajei prolongadamente o teu corpo.
A TV ainda transmitia as tuas novelas, quando adormeceste. Limitei-me a apagá-la, a abraçar-te com segurança, sentindo-te chegada a mim.
Deixei-me ficar assim várias horas, a ouvir-te respirar, a ouvir o vento frio na rua, contrapondo o aconchego que era a nossa cama.

Infelizmente acordei ao lado de uma almofada vazia, imaginando-te ali, a meu lado, como em outras manhãs. Sei que é meramente temporário, pois saber que sentes exactamente o que eu sinto, supera largamente qualquer sonho, aliás, é por si só um sonho!
De certa maneira, acho que fomos enfeitiçados, pois de outra forma, como se explica um amor como o nosso, capaz de vencer todas as dificuldades, superando todos os testes e provações e mostrando-nos o caminho da nossa união e da nossa felicidade.

Sinto muito a tua falta!

domingo, agosto 06, 2006

Esta noite.



Foi um longo dia, saturante e stressante.
Um dia literalmente para esquecer, em que gritar não bastou, correr não ajudou, desesperar apenas piorou.
Mas agora estou preparado, aguardando simplesmente a tua chamada, sentado impaciente, procurando-te em todas as janelas, em ambas as portas, girando repetidamente a minha bebida no copo.
Porque eu já tomei a minha decisão, há muito tempo atrás, vou aguardar o momento, o instante em que a coragem vai impulsionar a tua força na tomada da decisão mais desejada. Eu já tomei a decisão de te amar até ao final dos meus dias, apenas a ti… A decisão de te amar cada dia mais e mais. O objectivo de te tornar a mulher mais amada de todo o sempre. Porque o meu coração anseia pacientemente e deseja a oportunidade de expandir todo este amor nele encerrado.
Não o posso negar, não consigo escondê-lo, a alegria que sinto quando a teu lado a felicidade me toca e por outro lado, a tristeza que me encobre aquando da distância.
E então, mesmo com todas estas decisões, esta noite estou preparado, esta noite sinto-me bem, para te amar com o ardor da paixão que em mim despertas, para te dar o meu coração, para ser completamente teu… esta noite entrego-me a ti para saciar a saudade, sentido o desejo que a suavidade do teu toque, a sensualidade do teu corpo me provoca.

Quando a manhã chegar sei que ainda vais estar a meu lado, sei que acordarei e ficarei a olhar embevecido o teu sorriso, aguardando pelo teu despertar, para te poder beijar com ternura e amor, abraçando-te apertadamente no meu peito, sentindo o teu no meu, coração!

Acabarei por acordar só, mais tarde, com as recordações destes momentos, sentindo que te amo demais. E no fundo sentir-me-ei satisfeito pelos momentos terem acontecido, continuando a aguardar pacientemente pelo nosso momento, pelo momento em que finalmente vamos ser felizes, perpetuando o imenso amor que ambos sentimos.
Depois de todos os momentos felizes, jamais me poderei considerar vazio por dentro e mesmo quando a tristeza me tentar controlar, tu vais lá estar para me ajudar.
Permanecerá para sempre esta noite, a noite em que te dei o meu coração, a minha alma, o meu amor, a minha paixão.

E amar-te-ei até ao meu último dia!

quinta-feira, julho 20, 2006

Tempo!


O relógio tiquetaqueia fazendo avançar compassadamente e ordeiramente o ponteiro dos segundos, para de seguida avançar o dos minutos e como se de um jogo se tratasse, a jogada seguinte cabe ao ponteiro das horas. E assim se vai formando o dia, e dia a dia os dias vão passando e hoje já falta menos um dia para te poder abraçar e amanhã menos outro faltará e assim sucessivamente.
Em tempos existiu um senhor que defendeu algo sobre relatividade, uma teoria que envolvia o tempo e a percepção que temos da sua rapidez ou lentidão. Pergunto-me… estaria ele a pensar naqueles que amam quando formulou a sua teoria?
A teu lado o tempo voa sem tal percepção. Ainda mal tive tempo de te amar e já está novamente no momento de retomarmos as nossas vidas, distantes fisicamente. Mas quando não estás parece que o relógio pesa toneladas de tanto olhar para ele, na esperança de que os dias se sucedam, terminando esta espera torturante, este lamento ausente.
Quem me dera ter-te aqui, hoje e amanhã…e para todo o sempre.

Alguém escreveu, ama como se não existisse amanhã, vive o momento com a intensidade de ser o último, não guardes dentro de ti os sentimentos que te pulsam no coração, e contigo, mesmo que não o quisesse tal aconteceria. Como tem vindo a acontecer. Cada momento a teu lado tem o dom da surpresa, a intensidade da paixão, a paz do amor e a singularidade da sua irrepetibilidade. Cada um deles, armazenados no meu coração, subindo regularmente ao pensamento, despontando um sorriso sempre que tal acontece. O sorriso de quem ama incondicionalmente e de quem tudo fará para te ver feliz… radiantemente feliz.
A teu lado aprendi o significado da palavra amor, aprendi a silabá-la com beijos, ternura e carinho. Por ti sacrifico o necessário para te amar.
E também a teu lado, coleccionei a mais bela galeria de momentos, que me fizeram caminhar o meridiano da Felicidade.

O relógio continua a tiquetaquear e mal vejo o momento de voltar a estar a teu lado e poder abraçar-te, dizer-te o que em alguns dias desejei e não pude. Ver a magia do teu sorriso, deixar-me contagiar por ele.
Amo-te, indubitavelmente!

quarta-feira, julho 12, 2006

Aqui... comigo.


Espero que te estejas a dar bem sem mim, onde quer que estejas, porque eu não me estou a conseguir dar muito bem, aqui sem ti!
Fazes-me imensa falta, para dar sentido aos meus dias, fazendo-me sentir a importância de viver mais um dia.
Sinto o coração apertado por nada saber de ti, por estar na incógnita de como estarás tu!?!
E nas horas que medeiam os silêncios, pautados por pensamentos, recordações dos momentos a teu lado, do teu sorriso e do teu olhar, vejo que aquilo que eu pensava que dificilmente te conseguiria mostrar, de mim, foi o que melhor compreendeste.
Como pude viver na cegueira e na ignorância todos estes anos? Apenas consigo sentir a verdade deste medo de viver sem ti.

E tudo o que consegui e tenho neste mundo, e o que alguma vez poderei vir a ser pode ruir num instante, desde que te tenha aqui a meu lado.

É difícil suportar mais um dia sem ti, porque me apercebi meu Amor, que sem ti, só, não encontro o caminho.
Tenho esperado tanto para te poder abraçar e poder voltar a teus braços, onde realmente pertenço. E, meu Amor perdoa-me se nem sempre encontro as palavras certas para te dizer. Na tua presença os meus conhecimentos desvanecem-se.

E à medida que os dias vão passando, a tua ausência vai sendo mais sentida, o coração vai apertando um pouco mais. E não passa uma única noite em que antes de me deitar, a meu lado, uma foto tua coloque, para amar o teu sorriso, beijando-te e dizendo-te um pequeno segredo que anseio ser-te entregue pelo meu pensamento: amo-te muito!

E aos poucos, tudo o que já consegui, deixa de fazer sentido se não te tenho a meu lado, todos os desejos perdem o fulgor, pois tu não estás.

Fico aqui, com a recordação dos nossos momentos, da nossa felicidade, infinita sempre que fomos uno.
E fico aqui com os medos de puderes não voltar, ou voltares… diferente!
Amando-te! Cada dia mais.

quarta-feira, junho 21, 2006

4 de Outubro


É o arrepio que sinto quando estás a meu lado que me mostra que te amo avassaladoramente, que estou irremediavelmente apaixonado. É o frémito que percorre o meu corpo quando me tocas e me faz tremer, procurando ardentemente o teu corpo, abraçando-te apertadamente de encontro a mim. É assim que me sinto calmo, sentindo-te segura, junto de mim, anichada no meu peito.
É a beleza que vejo quando os nossos olhos se encontram, quando olho para lá do teu olhar felino e encontro um anjo. Uma visão do que de mais perfeito existe, que sinto a grandeza do amor que te tenho e que tu és a pessoa mais importante na minha vida.

Andei por aí, perdido, durante demasiado tempo, a sentir profundamente as queimaduras do passado, as feridas deixadas pela dor. Mas, ao conhecer-te e ao amar-te, ao prometermos que o nosso amor irá perdurar eternamente, interiormente, sinto o toque da felicidade há muito arredada da minha vida.

E é engraçado saber que me esforcei durante tanto tempo por não ser amado, por temer voltar a entrar num fosso demasiado profundo, voltar a sentir a dor das cicatrizes, mas que o teu toque foi mágico e de imediato me fez desejar ardentemente, ser a única chave, capaz de se atrever a libertar-te e a fazer-te finalmente feliz, como mereces. Como se estivesse destinado a amarmo-nos, como se este esforço mais não fosse do que uma premonição da nossa união, desta ardente paixão, deste nosso enorme amor.

Ainda hoje me pergunto se serás real, se existes de facto, pois tenho medo que sejas apenas um sonho de amor e felicidade, em que me sinto muito amado e em que te amo com todas as minhas forças. Mesmo hoje, após todos os momentos felizes, após o tempo passado lado a lado, tenho medo que te desvaneças na neblina deste sonho.Mas este sonho é real e o teu amor é o bastante para me acordar, mostrando-me que é na realidade que nos amamos e que cada vez mais o nosso lugar é ao lado um do outro... que fomos feitos um para o outro.

Ninguém o pode negar!

quinta-feira, maio 25, 2006

Aqui contigo!


Em cem dias eu envelheci!
Estes foram os dias que a separação nos impôs. Passaram cem dias desde que admirei o teu rosto pela última vez e amei o teu sorriso (congelando-o sem saber o que se avizinhava).
Milhares de desilusões e frustrações fizeram-me um pouco autista, contudo, tu fizeste-me ver a vida de outra forma, ensinando-me o seu real valor, mostrando o poder do amor e a sua beleza e, ao teu lado voltei a amar, aprendi a amar como até então não o havia feito.

Todos os quilómetros, semanas, horas e segundos que nos separaram, desapareciam quando sonhava contigo e recordava a nossa última imagem, aquela que a meu lado permanece diáriamente, onde te vejo sorrir com tranquilidade e confiança. E desapareceram naquela noite em que voltámos a ser uno, como se nunca nos tivéssemos separado, como se a ausência não tivesse passado de uma indisponibilidade temporária.
E ambos sentímos que ainda nos amamos mais. Que esta separação veio apenas aumentar um amor já de si enorme.

Estive exactamente aqui sem ti, sem nada saber, conseguindo somente imaginar como estarias, desejando o melhor, esperando o impossivel.
E enquanto esperei, estiveste sempre, em todos os momentos, no meu coração e na minha mente.
E pensei muito em ti... oh se pensei em ti, sonhei constantemente contigo. Mesmo estando aqui sem ti e pouca ou nenhuma fé, continuei a sonhar contigo. Tu fazes parte de mim e esta noite, em que nos reencontramos, somos apenas tu e eu, apenas nós, somente um.

Quilómetros nos separaram. Quilómetros que ambicionaram rolar e aumentar a distância entre nós. Quilómetros que quiseram ser dias... meses... mas o amor revelou-se um veículo muito rápido, capaz de percorrer velozmente esta distância e aproximar-nos. Dois pontos distantes, tornando-os próximos.
Em vão tentámos silenciar sentimentos, fingindo uma força e determinação inexistente.
Apenas o amor existe! Apenas este sentimento que não pode ser relegado para segundo plano.

E estamos juntos.
Ainda não da forma que ambicionamos. E em qualquer lugar onde vou, procuro-te, desejando encontrar-te, para estar contigo, para partilhar mais alguns momentos a teu lado.
É dificil bem sei, amar tanto uma pessoa, tendo que estar sujeito a algumas ausências completas e torturantes. Mas estas provações não acabam com o amor que te tenho, pelo contrário!

E eu aguardo como tenho vindo a fazer, pois esta noite voltamos a amar-nos, estamos novamente juntos e apaixonados. E esta noite, é tudo o que me importa!

sexta-feira, maio 12, 2006

Seremos vencedores.


Se eu te pudesse pintar numa tela, pintar-te-ia com aquele sorriso tão teu, o mesmo sorriso apaixonado com que me presenteias sempre que te acarinho e te sussurro ao ouvido, amo-te. O mesmo sorriso que congelaste na nossa foto, e um sorriso que durante muito tempo foi para mim o último sorriso.
Se eu o conseguisse fazer, o teu quadro ficaria para sempre na parede mais visível da nossa casa, para assim toda a gente admirar a tua beleza e poder explicar que naquele quadro se encontra a mulher mais bela de sempre.
Se eu tivesse uma voz melodiosa, jamais voltaria a sussurrar. Limitar-me-ia a cantar-te o meu amor e falaria, falaria...
Eu acredito que vamos vencer, acredito que vais acabar por ganhar a coragem que agora te falta, para seres feliz.
Eu acredito que vamos vencer, acabando juntos, a sorrir um para o outro, tão próximos, tão felizes.

Por vezes parece que algo te foi dito, ou que algo te força a manteres os mesmos medos que nos impossibilitam de estarmos juntos.
A Felicidade é realmente um bem muito difícil de atingir.
Ainda te lembrarás do quarto onde pela primeira vez nos beijámos, onde me transformaste, apaixonando-me desta forma tão bela? Fazendo com que te amasse, tanto como te amo hoje? Será que esse mesmo quarto foi mágico para mais alguém do que nós?

Eu acredito que há coisas que acontecem inexplicavelmente, como se de destino se tratasse. Existem acontecimentos cujo motivo não se consegue encontrar, apenas acontecem.
Este amor é uma dessas coisas, não se consegue explicar a dimensão, nem a beleza, apenas se consegue senti-lo. Um longo amor, cujo crescimento tem sido gradual, mesmo com todas as adversidades, com as limitações que nos são impostas. E este amor vai-nos alimentando, dando a coragem de enfrentar situações que em circunstâncias normais seriam inaceitáveis.
Mas o que é facto, é que com toda a sua longevidade, este nosso amor, tem dado as maiores provas de força e solidez, demonstrando-nos que este sentimento só se vive uma vez na vida.
E eu acredito, que um dia acabaremos juntos, pois este amor não se consegue evitar, é impossivel deixar de o sentir.
Tenho a esperança que vais ser capaz de vencer os teus medos e aí sim vamos ser felizes.
Exclusivamente Felizes!

quarta-feira, abril 12, 2006

Em lugar algum!


Ao acordar senti uma estranha sensação, como se me faltasse algo, ou tivesse feito algo que não me lembro precisamente. Senti-me incompleto ao acordar. E andei o dia todo com esta sensação e este pensamento a retumbar na minha cabeça.
Mais tarde compreendi...
Ao regressar a casa tive necessidade de arrumar algumas coisas e sem querer encontrei a caixa onde guardo as tuas recordações, as nossas recordações e compreendi...
Compreendi que esta sensação era provocada por uma carta que há muito havia escrito e que nunca tive a oportunidade de te enviar.
Sentado no chão, li e reli esta carta, recordando o momento, os sentimentos com que ela foi escrita, sentindo dentro de mim o amor que te tenho.

"Meu Amor,

Ansiaste pela minha presença, tal como eu ansiei pela tua. Desejaste o meu carinho, como eu desejei o teu calor e o suave toque da tua pele. O leito cresce a cada dia que não estás, sinto-me encolher, aumentando o espaço disponível ao meu redor.
E... meu amor, anseias pela liberdade como eu a anseio para ti? Desejas libertar-te dos teus medos e prisões como eu desejo que tenhas a coragem de assumir os teus sentimentos e lutares pela tua felicidade. Percorrendo o caminho, curto, que te separa dela. Não só, mas acompanhada, sem temer qualquer consequência, sem recear cair, pois vou estar a teu lado, amparando-te e ajudando a chegar ao final, coroando com êxito este percurso, para no fim, ambos recebermos a nossa recompensa, a felicidade que desejamos partilhando o amor que sentimos.
Não consigo continuar a fingir que não te conheço, cruzando-me contigo, sendo obrigado a afastar-me, quando os meus passos me levam a caminhar na tua direcção. Fingindo ausência de sentimentos por ti, quando o meu coração grita a quem o quiser ouvir, o meu amor por ti.
E embora, á semelhança de tantas outras noites, estejamos ausentes um do outro, a verdade é que naquela doce noite ambos pertencemos um ao outro, como devia ser sempre. Contudo sei que essa noite única e memorável e que jamais a voltaremos a viver, mas continuo a desejar pegar a tua mão, segurando-a com carinho, para te levar para onde apenas o amor é importante.
Num local há muito sonhado, para onde podemos ir sem nada temer, um local para nós, onde ninguém sabe quem somos, não podendo por isso fazer juízos, censurando ou tomando qualquer partido.
Porque tudo o que mais quero é votar a minha vida apenas a ti, amando-te incondicionalmente. Transformando-te na mulher mais especial do Universo. A mulher mais amada.
E eu sonhei este sonho por demasiado tempo, continuando ainda a sonhá-lo e por isso tenho receio de não conseguir sonhar mais.
Anda, vamos então, pega a minha mão e fujamos, confia e deixa-me guiar-te até onde tenho sonhado.
Estaremos de partida, caminharemos lado a lado esta noite. Não há necessidade de partilhar este desejo com ninguém, quem sabe se tal não criaria obstáculos dificeis de ultrapassar, se não nos tentariam demover desta resolução, acabando por ficarmos destroçados, colocando em causa o mais belo amor que há memória.
E ao amanhecer já estaremos a meio caminho de lugar algum, um lugar onde não são necessárias justificações, um lugar onde só nós somos importantes.
Esquece a tua vida e as tristezas que ela te provoca. Vem comigo sem olhares para trás, estás segura. Abre o teu coração, baixa as defesas, não precisas ter medos, já não há ninguém para te impedir.
Vem, vamos ser felizes!"

E ao compreender apercebi-me que a realidade é unica.
Amo-te e é inegável.

quarta-feira, abril 05, 2006

Sonhei-te...


... mas...
... ainda é madrugada, que faço acordado?
Pego no relógio e apercebo-me que ainda a madrugada vai a meio, mas... porque acordei? Sento-me, ainda na cama, saboreando o ambiente intímo conferido pela escuridão em que se encontra o quarto e começo a raciocinar. Primeiro lentamente, progredindo gradualmente, recordando os pensamentos que cortaram a sonolência em que estava mergulhado.
Aos poucos, fragmentos do sonho vêm à cabeça, fragmentos soltos que aguardam o fio condutor que os irá unir a todos.
Recordo-me... sim, estou a começar a recordar.


É dia, de tarde mais concretamente, o Sol já não está tão alto, tendo já começado a sua descendência, rumo ao ocaso.
Estou à beira de um Lago, limpído, claro e plano, sem qualquer agitação. De pé, sob a sombra de uma árvore centenária (e sábia quiçá) observo a outra margem onde um "clã" de patos se passeia vaidosamente nestas águas. Numa formação militarmente ordeira, lá vão eles desfilando a sua vaidade e orgulho.
Um pouco mais acima, nos céus, as nuvens deram lugar a um azul magnífico, pontuado aqui e ali por uma qualquer ave.
Na minhas costas, sinto-te aproximar.
Começo a mostrar-te o "clã" nadador, como se de um criador me tratasse, salientando a pose altiva e a penugem que carregam. Chamo a tua atenção para o brilho das águas e ambos sentimos que estamos apenas a adiar o inadiável.
É então que encontro o teu olhar. Meigo e sincero. Aproximo-me de ti, percorrendo a distância que falta até os meus lábios tocarem os teus. Primeiro com suavidade, a mesma de quem se está a descobrir, para vir a dar lugar a um beijo mais apaixonado, cheio de ardor, a faíscar de paixão. Olho nos teus olhos e consigo ler que desejavas aquele momento tanto como eu. E com esta certeza beijamo-nos novamente. Abraço-te bem apertada e sinto-te calma, tranquila. Naquele instante tenho a certeza que te amo.

Mas...?
Como pude acordar com este sonho?
A partir daqui os restantes fragmentos não se conseguem encaixar e fica como que um buraco negro neste sonho.
Ainda, exactamente na mesma posição, apercebo-me que já passaram algumas horas desde o inicío.
Volto a concentrar-me no sonho e a tentar encaixar os fragmentos que faltam. Aos poucos vão encaixando uns nos outros, vão fazendo sentido.

Entretanto estamos numa estação de comboios e descubro porque acordei. Estamos a despedir-nos saudosamente, sem esperança de reencontro, mas com muito amor.
O meu coração bate descompassadamente, porque estou prestes a ver-me privado de ti, o comboio apita e...

... acordei.
Estou sentado na cama, lágrimas rolam no meu rosto.
Amo-te. Amas-me. Não compreendo porquê! Porquê esta vida?
Já não volto a dormir, não é possível. Dominas o meu pensamento, possuis o meu coração.

Amo-te!

sexta-feira, março 31, 2006

Magoa


Ela é uma mulher no mundo, com as fragilidades próprias, com os seus medos. E vai caminhando à velocidade que vai vivendo.
Sente-se agradecida aos seus pais, por lhe terem proporcionado a vida, por serem uma fonte de segurança, embora nem sempre de compreensão.
Assim vai levando a vida, ao ritmo próprio, mas à noite, quando está só ela sonha com alguém novo, como nas estórias, um Príncipe valoroso, a cavalgar a sua montada, capaz de a salvar deste "cárcere". Sonha com esse alguém a abraçá-la, transmitindo-lhe a confiança que necessita, amando-a incondicionalmente, fazendo-a sentir-se a mulher mais especial, enfim, uma Princesa Encantada. E sem acreditar, reza para que este sonho se realize:
- Mostra-me o caminho, mostra-me como, sê corajoso e em nome do amor, mostra-me como caminhar, diz-me o que achas, ama-me.

Carrega no coração uma dor imensa, um fardo demasiado pesado. E quando tenta relaxar, as lágrimas brotam-lhe dos olhos, deslizando pelo rosto à medida que à frente dos seus olhos, imagens reais desfilam, magoando mais. Imagens do que é e do que podia ser, imagens que cegam.
Os medos são muitos e fazem-na tropeçar no caminho da felicidade. Mas no fundo ela sente que pode enfrentar os seus medos de uma vez por todas, para cicatrizar as feridas há muito abertas e que são chagas no seu percurso, apagando-as definitivamente. E livre de novo, com uma nova forma de encarar o mundo que a rodeia. Começando de novo, mas amada, segura e confiante, com a segurança e a confiança do seu Príncipe Encantado.
Contudo ela está novamente triste e reza com mais fervor:
- Mostra-me o caminho, mostra-me como, sê corajoso e em nome do amor, mostra-me como caminhar, diz-me o que achas, ama-me.

Talvez um dia ela consiga abandonar os medos e angústias, de corpo e alma, abraçando o amor e a vida, tornando-se plenamente feliz. Realizando o sonho que muitas noites a visitou. Amando de coração e sendo amada como merece, pelo Príncipe que a virá resgatar desta "Prisão".

Não estás sózinha nestes anseios. Já te magoaste muito devido a estes medos e não queremos que o continues a fazer.
Muitos sofreram, muitos decidiram, uns bem, outros menos bem. Cair obriga-nos a levantar e a aprender com a queda. Faz-nos crescer e lutar pelo que desejamos e pelo que mais queremos, tornando importante, o que é importante, nós próprios.
O Príncipe é figurado mas existe e não vai desistir de te fazer sentir amada, mas mais, de te amar como tens sonhado.

quinta-feira, março 30, 2006

Fugir


É verdade!
Podemos tentar enganar-nos, podemos até mentir a nós próprios. Quem quiser pode tentar negar. Mas ambos sabemos a verdade, quem nos observa sabe a verdade.
É verdade, amamo-nos e ao nosso redor todos se apercebem deste amor.
Não há realmente ninguém como tu e como eu. E não há ninguém com um amor tão grande.
E sei que não estou só ao senti-lo e ao escrevê-lo, tal como não estás só a senti-lo e nunca estarías só ao escrevê-lo. Não estamos sós, temo-nos um ao outro, apesar do que poucos possam pensar e dizer.
Um amor como este só se vive uma única vez na vida.
E eu largaria tudo para fugir contigo, sim, eu fugiria contigo para onde só o nosso amor fosse importante e onde pudéssemos finalmente ser felizes.

Tenho-me apaixonado repetidas vezes por ti e cheguei à conclusão de que nunca me vou deixar de apaixonar. Há sempre algo em ti que me desperta uma nova paixão e que se sobrepõe à que eu já sinto. Em facto, vou viver constantemente apaixonado por ti.

Se apenas voltásses a passar aquela porta fechando-a atrás de ti e te deitásses a meu lado, no chão, iluminando a tua beleza com a luz das velas que ardem em círculo à nossa volta, eu sabería que nos amaríamos ao longo da noite.
E assim já teríamos fugido, já estaríamos a salvo, cultivando o nosso amor, dando largas à nossa paixão.

Este sonho com sabor a realidade está permanentemente no meu coração, da mesma forma que esta realidade com sabor a sonho o enche completamente.
E quando chega a hora de terminar o sonho e acordar, vejo-te a meu lado, adormecida, com um sorriso nos lábios, com a tua expressão cândida no rosto e eis que o sonho continua. Tocando suavemente o teu rosto com a minha mão, sinto o calor da tua pela e a doçura que dela emana. O teu sorriso abre-se mais um pouco e na penumbra, a espaços interrompida por um ou outro raio de Sol que insiste em violar este momento, não resisto, e tocando ao de leve nos teus lábios, beijo o teu sorriso, suavemente não te querendo acordar. Quando finalmente acordas e te anichas no meu peito o tempo pára, o ruído cala, a luz apaga-se e ali, naquele momento somos apenas nós e o nosso amor.

Quem me dera que este momento não chegasse ao fim.

terça-feira, março 21, 2006

Demasiado longe


É chegado o momento, é chegado o lugar.
Nunca pensei chegar a este ponto, será demasiado tarde, será que perdi demasiado tempo?
Fiz-te esperar, sem saber bem para quê, sem conseguir projectar o futuro condignamente, sem conseguir estabelecer definidamente o teu lugar na minha vida. Tornaste-te a pessoa que me completa, a pessoa que me compreende, enfim quem eu amo. Mas no final falta-me a coragem de pegar a minha vida e vivê-la como o meu coração dita. Sinto-me impelida a viver uma vida que vai em sentido contrário ao que os meus sentimentos desejam e não consigo mudá-la. Porquê?
Quem fui eu para te fazer esperar este tempo, sabendo-te sempre aí, disponível para mim, sentindo sempre o teu apoio, mas não consigo... não o consigo.
Tu sabes que te amo e que te tenho amado há muito, mesmo quando me esforcei por o esconder, tu conseguiste decifrar os sinais.
Sinto a tua falta, quando a minha vida te obriga a não estares. Senti a tua falta quando estive ausente e foi demasiado tempo. E eis que que me surpreendeste, continuando ainda assim a meu lado, amando-me como outrora, sem censurares as minhas decisões. Mas no fundo sei que te desiludo, por ter estes medos que não sou capaz de enfrentar.
Ainda sonho que não partirás e que vais ficar sempre a meu lado, sempre a amar-me, sempre a compreender-me e dói-me só de pensar que poderei um dia deixar te ver.
Gostava de ter uma oportunidade, porque a teu lado sinto-me capaz de enfrentar tudo. Capaz de lutar sem temer perder, pois no final estarás lá sempre para mim. Gostava de ser capaz de dar tudo por nós, de não desistir de lutar por nós, porque te amo e porque sei que o sabes amando-me também.


Queria que ficasses porque preciso ouvir-te sussurrar amo-te. Queria pegar a tua mão e dizer-te que não nos voltaremos a separar. Que não voltarei a afastar-me e que quero-te a meu lado. Queria mas não o consigo, mas tu estás sempre aí, sempre.
Magoei-te e desiludi-te e ficaste indiferente, amando-me, mesmo com a mágoa e a desilusão não me abandonaste, amaste-me mais ainda. e eu não sou capaz de mudar a minha vida.


Por vezes parece que toda a gente decide a minha vida em vez de mim e mesmo sabendo que te apercebes disso tu amas-me. E sinto-me amada.

Estive demasiado longe demasiado tempo e continuaste a amar-me.

terça-feira, março 14, 2006

Aventura Favorita




E aí estás tu...

Já passou tanto tempo e ainda aí estás.
A tua beleza consola-me e acalma-me, enternece-me e apaixona-me, deixa-me sem palavras. No teu olhar vejo amor e ao olhar neles, olho com amor, aquele que sinto por ti, quando estás e quando não estás.
Tentei ir longe, sózinho, passando ao teu lado, quase não te encontrando, quase vivendo sem ti. Mas foi inevitável e inesperado. Fomos colocados no caminho um do outro, sem que para tal tivesse existido esforço de parte a parte, apenas aconteceu como se fossêmos apenas 2 marionetes que são controladas por algo invisível, que está algures a puxar os cordelinhos.
Como se explica? Não sei... não o consegui até agora, apenas aconteceu, tal como o que mais tem acontecido e que não se consegue explicar.

Apenas consigo explicar que não há nada neste mundo que mais deseje, que mais queira fazer, do que viver em ti!
Amar-te e por ti ser amado.

E aqui vamos nós, nesta nossa aventura.
Uma aventura feita de avanços e recuos, dúvidas e certezas, ansiedades e desespero, alegria e felicidade.

Tu já devias saber, que nunca fui mais completo e que nunca julguei ver o significado da minha vida, antes de ti e de te ter próxima de mim.
Nunca nada fez tanto sentido como tu fazes na minha vida.

Se algum dia temeres virmos a perder o que já foi conquistado, volta lá, aquele lugar, onde o momento foi perpetuado, congelado.
Porque embora o tempo possa correr depressa, neste lugar tudo permanece tal qual devia estar, exactamente como o encontrámos.
E agora é muito melhor.

sábado, março 04, 2006

Quase Feliz


Há magia no teu olhar.
Fico completamente hipnotizado ao olhar-te nos olhos, observando a limpidez e pureza deles, tentando adivinhar o que escondem, quais os pensamentos que estão por detrás do teu rosto, do teu sorriso.
E se eu conseguisse encontrar o teu esconderijo secreto, o local onde te refugias quando mais precisas de te encontrar, conseguiria congelá-lo numa foto? E tu, conseguiria captar o teu sorriso nessa foto?

Tem existido uma distância... uma distância que é longa. E o longe é demasiado longe contudo, não me furto a percorrer essa distância, na tentativa de a encurtar, com o objectivo de transformar o longe em perto, na tentativa de transformar a dificuldade em amor.
Este percurso é feito de aprendizagem, proporcional à distância a percorrer, demasiada e mesmo com todos estes conhecimentos continuo sem saber para onde olhar ou quando o devo deixar de fazer.

Eu amo-te completa! Não apenas determinada caractristíca ou particularidade. É o todo que eu amo, mesmo as tuas imperfeições, mesmo os teus defeitos eu amo.
E ao amar-te tanto, consigo roubar-te esta inspiração, esta poesia, que guardo bem fundo dentro de mim.

É muito fácil perder-me em ti, mais ainda... contigo!
E adormecer em ti, abraçado a ti, contigo anichada no meu peito, sentindo o suave toque da tua pele aveludada, a calmaria do teu respirar, inspirando... expirando...
Quero ter-te a meu lado, quero voltar para ti!
Não há um único motivo para aqui estar, não encontro uma razão para estarmos separados, divididos por esta distância, que não é geográfica, mas que é mais dura que qualquer deserto, árido ou gélido.

Em verdade, não sei o que queres, mas sei que tu também não, como tal de que adianta perguntar-te!

Sinto-te quase feliz, vejo-te quase contente, mas falta algo... falto-te eu. E esses pensamentos deambulam velozmente pela tua cabeça, aumentando a confusão, magoando!
Vi-te naquele dia quase feliz, tal como eu estava, mas... quase... falta-nos algo. Falta-nos estarmos juntos!

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

...asas partidas.


Só, lutando contra o desespero, a angústia, a frustração, a impotência, há medida que ao seu redor o mundo se vai enchendo de vitímas, tombadas pela mesma luta. Esta, solitária, feita de progressos e regressos.
Lutando, só, para em si não se ofuscar uma luz por si só fraca que ilumina a alma e que se quer desvanecer.
Abandona a paz, para poder enfrentar esta luta, é necessário dar tudo, o máximo para se estar ao nível dela e que o vai mudando, lentamente transformando-o, sem deixar ofuscar a luz ténue que lhe vai ainda iluminando a alma.

Na minha opinião, observar é conhecer e aquilo que temos e a que mais nos agarramos são sempre as primeiras a perder.

Será que veio para ficar? Talvez no final, venha a conhecer um outro epílogo, talvez não acabe só.
Mas só, chorando até ao esvaír das suas forças, acabando por adormecer num sono de infinita duração, acabando por chegar onde há muito está quem mais amou, quem alguma vez lhe foi mais importante.
É pois necessário erguer os lares destruídos, cuidar dos demais, aqueles que há muito haviam tombado, lutando sós a mesma luta e que de irmãos se tratam, salvando a prestes desvanecida luz que lhes ilumina a alma.
Aquilo que sempre deu é o que hoje o guia e quem diz que não sobreviverá?
Com as suas asas partidas e magoadas, em queda livre, sentindo a pele a arder, queimada pelos raios do Sol. Caído sobre os joelhos, dilacerados, quase vencido.
Mas, não demorará muito para encontrar o significado há muito procurado.

Libertando-se, finalmente, erguendo-se apoiado apenas na própria vontade, transformando-o naquilo que é, no que será. Mesmo caíndo nas fendas da memória do que um dia foi e que um dia voltará a ser.

E com as asas partidas voará, para onde já está, quem na vida e na morte mais amou!

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Se desistires


Toda esta espera pelo que é inevitável, entristece-me por ser longa e pouco reveladora e momentos há em que perco a força em acreditar na inevitabilidade deste amor. Mas vou aguardando, pacientemente (alguém diria santíficamente) pelo momento.
Mas é duro, muito e por mais voltas que dê à minha cabeça, não consigo encontrar uma solução simples, aquela solução balsâmica! A solução é apenas uma, aguardar pelo dia que virá, revelando toda a felicidade.
Não sabes - nem podias saber - como vou fazer para que tudo resulte, não sendo de forma alguma influenciado pelas incertezas do hoje, para que esta espera não me esqueça, para a ansiedade não me ignorar, tentando manter-me fora da angústia. Não, não sabes nem podias, mas saberei eu?
E se desistirmos agora, se um de nós desistir agora quem vai perder? Quem vai estar a abdicar da felicidade?
A distância que nos tem separado não tem sido como habitualmente. Tornando-se num factor de esquecimento ou esmorecimento, pelo contrário, tornou-se num elo que tem vindo a fortalecer o que por si já é muito forte e que tem sobrevivido, aumentando quando - diz-nos a experiência - deveria ser ao contrário.
Esta distância não vai durar.

Quando é que olharás à tua volta vendo quem realmente te faz falta, quem realmente queres?
E se desistires agora, quem vai realmente ficar a perder, quem vai estar a abrir mão de algo tão importante, qual de entre nós vai acabar negando a felicidade?
Olha à tua volta e vê que se desistires agora não serás feliz, não serás feliz.

Avança e nunca olhes para trás.

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Comentário a O TEU CAMINHO... - http://casaquieta.blogspot.com/


«Nos passos da nossa vida, os mais incertos são» aqueles que não conseguimos explicar e que nos guiam algures onde não sabemos o que encontrar.
Amar e ser amado e não poder amar, não é pecado nem tolice... é dor e exaspero.
A teu lado também caminho, acompanhando a tua caminhada, na esperança de que os teus passos encontrem os meus e em conjunto possamos trilhar o mesmo caminho. Ao teu lado com o meu apoio e a minha atenção, caminho, não como simples amigo, mas como admirador que te ama e que deseja perpetuar este amor. A teu lado aqui estou, na esperança de a teu lado continuar, para todo o sempre a amar-te!

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Quando abrirem os olhos...


Olhando o passado consigo ver claramente o que me vai matando lentamente. Algo que, de forma inconsciente vai e volta na minha vida e que apenas é possivel por me ter entregue a ti e ao meu Amor por ti com tanta intensidade e carinho sentindo demasiado o que o meu coração dita, em detrimento do que a mente pensa e ordena.
Através do olhar de alguém revejo uma visão há muito abandonada, que me dá esperança e alento de continuar a lutar mais e mais mas que no fim me derrota. Eu já tive tudo!
Isto pesa-me bastante - e as recordações de falha assustam-me, amedrontam-me. É dificil conseguir voltar a confiar e esforçando por acreditar, não tendo por vezes a força necessária, perdendo a fé (mas mantendo sempre o Amor) no final de cada dia.
Quando é que vamos conseguir abrir os olhos, quando será que os demais vão saber abrir os olhos ao que é evidente, apercebendo-se de que nós somos apenas um e que de outra forma não conseguiríamos ser?
Mesmo assim e nesta cegueira, nós caminhamos, sós, até à chegada do nosso dia e então, eles vão ter de abrir os olhos e ver que somos um só (sempre fomos).

Detesto como me sinto hoje e como sinto que o Sol enfraque, deixando que dias mais escuros se aproximem para continuarem a viver em mim. Mas mesmo assim, eu luto.
É demasiado duro trilhar este caminho sózinho, mais ainda ser capaz de decidir para onde ir e qual o rumo certo a tomar. E dentro de mim o desejo de ver chegar esse dia mágico jamais acabará.
Nesse dia nós vamos finalmente abrir os olhos à realidade e vamo-nos aperceber que nunca fomos dois, nunca. Tão somente um só!
Ainda hoje continuamos a lutar, à semelhança do amanhã e depois e depois, até este dia, o dia da revelação, chegar e eles acordarem na realidade tomando consciência de que somos um e que sempre o fomos.
E é quando eles abrirem os olhos, apercebendo-se dos nossos sentimentos e do nosso Amor, veremos que foi sempre um caminho árduo de percorrer sempre sem saber para onde ir. Quando eles se aperceberem de que não poderíamos ser de outra forma que não um, mesmo quando a fé esteve perdida, o Amor esteve sempre presente, pois nós somos apenas um.

terça-feira, fevereiro 14, 2006

14 Fevereiro


Hoje é um dia muito especial - para todos em geral, para mim em particular.
Não quero utilizar palavras, apenas sentimentos para marcar o dia de hoje. Como tal, deixo apenas estas estrofes, que me fazem todo o sentido e que são hoje, mais tocantes do que nunca.

«I know someday you' ll have a beautiful life,
I know you' ll be star,
In somebody else' s sky,
But why, why, why
Can' t it be, oh can' t it be mine?»


"Black" - Pearl Jam

Eu sei que um dia vais ter uma vida bonita,
Eu sei que vais ser uma Estrela,
No céu de alguém,
Mas porquê, porque
Não pode ser no meu, porque não pode ser no meu?


AMO-TE!

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Um Segundo...


No mundo das palavras, constroem-se histórias. Algumas boas, outras muito boas e uma parte, menos boa. Em cada um de nós encerra-se um potêncial escritor, por vezes existe a coragem de verbalizar os sentimentos, as ideias, noutros casos essa coragem já não é tão latente. Mas salva-se e deve-se congratular quem tenta. Aliás, como tudo na vida. Há quem tenha coragem e força de levar avante os seus projectos e objectivos, não desistindo nem baixando os braços. Outros dão-se como derrotados mal se ouve o tiro da partida. Generalizando, estamos no campo material e no sentimental, como é?
A ideia com que fico é que a juntar à falta de coragem estão também os medos, os receios, as mágoas de experiências passadas, a dor de episódios vividos e a recusa de estar a disponível para, talvez, passar por tudo novamente, com a agravante de o final ser uma incógnita.Existem demasiadas condicionantes no Amor. Este sentimento devia, tal como é, ser vivido intensamente, de forma pura e inconsequentemente. Contudo, nos dias de hoje tudo é difícil, até a simples sensação de amar.

Hoje apeteceu-me escrever somente na primeira pessoa. Textualizar o que o meu coração sente, aquilo que sinto por ti.
Este espaço foi a forma que encontrei de desabafar a angústia e a ansiedade de te amar e não estar no momento certo. Foi uma forma original (quem sabe) de perpetuar o sentimento mais belo e forte que até hoje senti. Tu tens essa capacidade.
Quando observo as "banalidades" da vida, a queda de um fruto da sua árvore, o desabrochar de uma flôr, a quebra de um objecto, o choro de uma criança, o desespero de um amante, a morte de algo ou o nascimento. Desejo no meu intímo que quando o fazes, sentimentos semelhantes aos meus te abordem. Uma forma semelhante de encararmos coisas simples, mas diferentes de outras.
Quando caminho ao acaso, perdido e achado, sentindo os meus próprios passos. Inconscientemente procuro-te, na esperança de te ver, de poder falar-te com o olhar e dizer-te AMO-TE!
Costumo auto-sugerir-me um sem número de factos e situações tentando racionalizar a minha vida, dando-lhe explicações lógicas e interpretativas. Mas não consigo explicar o nosso Amor nem a nossa vida. Não consigo explicar como é que um Amor sobrevive à distância e muitas vezes à separação completa. Ou como é que este nosso Amor tem a capacidade de nos manter sempre apaixonados um pelo outro, crescendo a cada momento.
O que será que sentes quando aquela música especial toca. O que sentes quando choras, ou quando estás triste? Eu sei porque sinto o mesmo, até a esta distância.
E se a vida fosse apenas um segundo? Que escolhas faríamos, que decisões tomaríamos?
Sabes bem que te Amo e eu também sei que me Amas, tal como sei que consegues sentir a dimensão do meu Amor por ti. Acho que te consigo fazer sentir Amada, ou melhor, espero estar a conseguir fazê-lo. Amada com muito Amor, sempre!

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Comentário a Celebrar o Amor... - http://estrelasmar.blogspot.com

Está cada vez mais próxima uma data muito especial. O dia de São Valentim, ou como mais comunmente o conhecemos, o Dia dos Namorados.
Independentemente da raça, credo ou inclinação de educação, a esmagadora maioria das pessoas vai marcar este dia de forma minimamente diferente, tentando à sua maneira celebrar o Amor.

Contudo, não nos podemos esquecer daqueles que não têm como celebrar o Amor que sentem.Por diversos motivos, ou simplesmente um... estar só!
Tenho um grande amigo (aquela velha história do amigo) que dia 14 de Fevereiro vai simplesmente fazer o que faz diáriamente. Mas não se pense que ele é um desnaturado, ou que não liga minimamente à pessoa amada. De maneira nenhuma, aliás, este meu amigo ama demais, com toda a força que tem, como se não houvesse amanhã. No entanto, este meu amigo está a viver um amor digno de um romance de grande tiragem. Ele ama demasiado alguém que também o ama imenso, mas a vida está a trocar-lhes as voltas, completamente.
Quis a vida, ou o destino, o que lhe quisermos chamar, que este amor seja celebrado nesta data especial separadamente. Não estamos a falar de distâncias, vidas profissionais, estamos mesmo a falar dos chamados designios da vida, que obrigam estas duas almas apaixonadas, que se amam demais, a estar separados. Existem, infelizmente, compromissos vinculativos com maior poder que o poder do amor, assumidos pela amada deste meu amigo.
Noto no olhar dele uma grande força de levar com a maior normalidade a sua vida, como se nada se passasse, mas eu conheço-o muito bem, sei perfeitamente que lá dentro aquele coração apaixonado está destroçado pela impossibilidade de perpetuar um amor tão grande. Acreditem que eu próprio fico sensibilizado com tão forte ligação e tão triste história.
Caros leitores, desconheço se já tiveram a oportunidade de ler um excelente livro da autoria do maior romancista actual, Nicholas Sparks, intítulado O Diário da Nossa Paixão. Acreditem que, nos momentos de calma, quando penso nestas duas pessoas muito especiais, cujo seu sentimento está por demais condicionado, imediatamente sou levado para este livro e para esta linda história de amor. No fundo, no fundo, eu que conheço o final desta história, desejaria que o final fosse exactamente o mesmo para estes meus amigos.

Mas só o tempo e a vida, ou o destino se assim quiserem chamar, o poderão dizer.

Nunca deixem de acreditar no Amor... é um dos valores morais mais fortes e mais importantes.Amar com sentimento é muito compensador e quando se é correspondido, mais ainda.

terça-feira, fevereiro 07, 2006

«Tão Perto e Tão Longe




Por aqui fico, no teu olhar
Perco força sem resistir e sem mudar
Por aqui fico
O tempo pára mas logo foge
Estás tão perto e tão longe
Se me visses o gesto não chega
Não, não chega

Não me vês não me ouves se ao menos sonhasses

Por aqui fico
Na tristeza caminho só
Sem pensar no que aprendi
Por aqui fico
O tempo pára mas logo foge
Estas tao perto e tao longe
Se me ouvisses um grito nao chega
Oh! Nao xega

Não me vês não me ouves se ao menos sonhasses

Não me vês nao me ouves se ao menos sonhasses»

by Hands On Approach

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

#1




Sento-me nesta lugúbre sala, escassamente iluminada por uns poucos pares de velas e relembro.Este é um exercicío que habitualmente executo. Consegue por vezes aquecer este meu coração, relembrar o que ficou para trás, por vezes não, magoa reviver tudo o que dolorosamente foi vivido. Mas hey! Isto é a vida, certo? É o que se diz.A vida não foi feita para ser côr-de-rosa, mais para parecer pintada por um qualquer pintor de 3ª categoria, completamente daltónico. É para ser sarapintada e não pintada. Mas se assim é, para que vale o esforço diário de a tentar pintar com a mais requintada paleta e com o mais perfeito pincel?E é nesta sala vazia que pensamentos semelhantes afloram a minha mente. Acho que estou a perder o lado romântico da vida. Parece que já não é amor e uma cabana... alguma vez o foi?Lá fora bate a chuva, que caí copiosamente e nada mais existe num raio de quilometros, a não ser a paz, o silêncio, a solidão. Apetece-me de repente, dançar descalço debaixo da chuva. Lavar estas imagens memorizadas, dar-lhes algum brilho.Maravilhosa é a sensação de sentir a chuva no rosto, na nuca, mostra-nos a beleza do que mais simples existe na natureza, na vida.Há tanto tempo que não o fazia.
De volta a esta tosca mesa, povoada de folhas, algumas escritas outras nem por isso e no meio a tua foto, sempre a tua foto, sempre tu!Novamente o meu pensamento recai sobre ti. Será que ainda te lembras como tudo começou? Eu jamais o esquecerei. Será que ainda sentes o primeiro beijo? O teu sabor ficou retido nos meus lábios.Qual Nicholas Sparks gostava de escrever a nossa história em várias páginas. Será que já terminou esta história? Mas não, mais parece o diário do frustrado.E sim, de facto é frustrante. Ouvir uma música e pensar em ti esforçando por não deixar aquela lágrima teimosa cair. Lembrar os momentos de carinho e sentir que já naquele momento eram únicos. Sim, é frustrante sentir que se pertence a alguém e não ser reclamado.Por mais que escreva, não é assim que o futuro melhorará pois não? Será que continuas aí?Um dia gostava de fazer de alguém uma estrela, mas uma estrela do firmamento e não de holywood. Um dia gostava de fazer com que alguém tivesse uma vida maravilhosa a meu lado, mas como, se a minha não se endireita.Oh vida malvada!