sábado, março 04, 2006

Quase Feliz


Há magia no teu olhar.
Fico completamente hipnotizado ao olhar-te nos olhos, observando a limpidez e pureza deles, tentando adivinhar o que escondem, quais os pensamentos que estão por detrás do teu rosto, do teu sorriso.
E se eu conseguisse encontrar o teu esconderijo secreto, o local onde te refugias quando mais precisas de te encontrar, conseguiria congelá-lo numa foto? E tu, conseguiria captar o teu sorriso nessa foto?

Tem existido uma distância... uma distância que é longa. E o longe é demasiado longe contudo, não me furto a percorrer essa distância, na tentativa de a encurtar, com o objectivo de transformar o longe em perto, na tentativa de transformar a dificuldade em amor.
Este percurso é feito de aprendizagem, proporcional à distância a percorrer, demasiada e mesmo com todos estes conhecimentos continuo sem saber para onde olhar ou quando o devo deixar de fazer.

Eu amo-te completa! Não apenas determinada caractristíca ou particularidade. É o todo que eu amo, mesmo as tuas imperfeições, mesmo os teus defeitos eu amo.
E ao amar-te tanto, consigo roubar-te esta inspiração, esta poesia, que guardo bem fundo dentro de mim.

É muito fácil perder-me em ti, mais ainda... contigo!
E adormecer em ti, abraçado a ti, contigo anichada no meu peito, sentindo o suave toque da tua pele aveludada, a calmaria do teu respirar, inspirando... expirando...
Quero ter-te a meu lado, quero voltar para ti!
Não há um único motivo para aqui estar, não encontro uma razão para estarmos separados, divididos por esta distância, que não é geográfica, mas que é mais dura que qualquer deserto, árido ou gélido.

Em verdade, não sei o que queres, mas sei que tu também não, como tal de que adianta perguntar-te!

Sinto-te quase feliz, vejo-te quase contente, mas falta algo... falto-te eu. E esses pensamentos deambulam velozmente pela tua cabeça, aumentando a confusão, magoando!
Vi-te naquele dia quase feliz, tal como eu estava, mas... quase... falta-nos algo. Falta-nos estarmos juntos!

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